No silencio da tarde,
há qualquer coisa que näo compreendo...
Anseios de ternura,
desejo de amar,
murmúrios de quem ama,
queixumes de quem sente,
coraçöes emocionados,
poemas e amor inacabados...
Onde nossos amores...
Säo deuses, heróis e bandidos
presos pelo tempo,
que é crença, é erro e é verdade,
abafando o passado
na voz meiga e suave da cançäo.
No silêncio da tarde...
Há sempre uma voz comovida
que nos fala baixinho de amor...
Há um mistério que encanta
no olhar carinhoso,
como se a vida se chamasse saudade...
Num conjunto de coisas
que ninguém consegue explicar...
Como se alguém em algum lugar
esperasse a minha tarde passar.
Maria Giovana Silva Pires
(colaboradora)
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